Segundo o dicionário Houaiss:
substantivo feminino (psic)
percepção de imagem ou som significativo a partir de um estímulo vago ou aleatório, como, p.ex., imagens de animais ou faces em nuvens, pedras, veios de mármore ou madeira e palavras em músicas executadas no sentido contrário
Etimologia
prov. par(a)- + rad. do gr. eidolon (dim. de eîdos ‘aparência; forma mental, conceito’) + -ia; ver eid(o)-
Outro exemplo – o símbolo : ) é apenas um sinal de dois pontos seguido de um parênteses, mas reconhecemos como uma “carinha feliz”. E assim acontece com várias coisas no nosso dia a dia.
O cientista americano Carl Sagan afirma que nós, seres humanos, somos “programados” desde o nascimento para identificar um rosto humano, provavelmente como uma técnica de sobrevivência natural. Isso faz com que as pessoas, apenas com mínimos detalhes, consigam reconhecer rostos a distância ou com pouca visibilidade. Claro que isso pode também nos “pregar algumas peças”, levando a cometer erros de interpretação.
Um estudo do cérebro feito em 2009 descobriu que os objetos percebidos como rostos ativam uma determinada parte do cérebro, que é muito semelhante à ativada quando nós olhamos para um rosto humano, enquanto que outros objetos comuns não estimulam essa área. O estudo também percebeu que a ativação dessas áreas é quase como um reflexo, não passando por uma fase de identificação e processamento da informação recebida.
Esta capacidade complexa e sutil é o resultado de eras de seleção natural, que favoreceu os indivíduos com a melhor percepção para identificar, por exemplo, algo ameaçador em outras pessoas, proporcionando uma oportunidade de fugir ou atacar preventivamente. Em outras palavras, pode acelerar o julgamento e a tomada de decisões.
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